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PAULO EDUARDO TEIXEIRA | COMO VOTA A COMUNIDADE HISTORIADORA?

NO BRASIL HÁ ESPERANÇA...


Em meu primeiro ano no curso de História presenciei uma das maiores manifestações pelas "Diretas Já!". Foi no ano de 1984, no Vale do Anhangabaú, centro da cidade de São Paulo onde havia um mar de pessoas, com bandeiras e vestimentas de todas as cores: verde, amarelo, vermelho, branco, azul, etc., que se misturavam ao som de canções como "Coração de estudante", de Milton Nascimento. Não é possível descrever a emoção sentida naquele contexto de abertura política, mas experimentei pela primeira vez o sentido da palavra "Democracia".


De lá para cá, percebi os avanços conquistados desde a Constituição de 1988. Mulheres e famílias mais empoderadas, de tal forma que os Estatutos da Criança (1990) e do Idoso (2003), bem como a Lei Maria da Penha (2006) vieram somar na defesa da vida. Na educação houve um aumento significativo da taxa de alfabetização (1992-2007), aumento do número de universitários, e a inclusão de políticas de cotas para negros, indígenas e estudantes de escolas públicas.


Desde a política de estabilização monetária implantada com o Plano Real (1994) o Brasil se tornou uma das maiores economias do mundo, resultando em políticas sociais que reduziram a pobreza no país. Além disso, um avanço significativo foi dado com a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) de nº 72, que garantiu direitos trabalhistas para as empregadas domésticas em 2013. Detalhe, na época da votação da PEC das domésticas Jair Bolsonaro foi contra a aprovação da mesma - https://www.camara.leg.br/radio/programas/401222-jair-bolsonaro-e-contra-aprovacao-da-pec-das-domesticas/


Enfim, ao longo dos últimos 30 anos, tenho participado da vida democrática do Brasil, indicando por meio do voto representantes que defendem os Direitos Humanos, que lutam pela garantia da Vida e os Direitos dos Trabalhadores, pela Liberdade em seu sentido mais amplo, quer seja a Liberdade política, de crenças e ideias, sem perder o respeito, quer seja pelos nacionais ou estrangeiros que habitam neste país.


Hoje, em 2022, me uno com cada pessoa que fortalece a Frente Ampla pela Democracia por meio da coligação Brasil da Esperança.


Paulo Eduardo Teixeira é professor de História da UNESP desde 2006, pesquisador junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, atualmente preside a ANPUH - São Paulo.

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